O Palácio da Bolsa Oficial de Café
O prédio do Museu do Café é uma das construções mais bonitas do centro historico de Santos, foi inspirado em um projeto frances no estilo do Renascimento Italiano e inaugurado em 7 de setembro de 1922.
O edificio tem o estilo ecletico podendo ser notadas influências de vários estilos arquitetônicos, com três fachadas independentes: uma na Rua Frei Gaspar, torre voltada para a Praça Azevedo Júnior e pórtico da entrada principal na Rua XV de Novembro.
Com mais de duzentas portas e janelas, em cerca de seis mil metros de área construída, foi criado para abrigar a principal Bolsa de Café e Mercadorias do mundo, porque Santos à época era a maior praça cafeeira do planeta.
A obra é marcada pela diversidade de origem do material de construção: telhas e pisos da França, mármores da Itália, Espanha e Grécia e ladrilhos da Alemanha. O interior do prédio também é luxuoso e requintado: cristais belgas e bronzes franceses.
A Bolsa Oficial de Café e Mercadorias teve seu auge entre 1917 e 1929, sentindo bastante os efeitos da crise econômica mundial iniciada com a quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929. Em 1937, foi fechada por tempo indeterminado e algum tempo depois foi reaberta, porém a decadência no comércio do café continuou se acentuando.
No primeiro andar do prédio, ainda por muitos anos após o encerramento dos pregões, funcionou até o final da década de 1970 um requintado restaurante, onde eram comuns as reuniões periódicas de diversos clubes santistas, como o 21 Irmãos Amigos e o Rotary Club de Santos.
Em 22 de setembro de 1981, o prédio da Bolsa foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), garantindo oficialmente sua preservação. Até 1986, quando foi desativado, funcionou para a divulgação da cotação do café no mercado internacional.
A Bolsa do Café foi reinaugurada em 25 de setembro de 1998, após um trabalho que demorou 14 meses, e mantido pela pela Associação Amigos do Museu do Café.
Patrícia Galvão à Pagu completaria neste ano 100 anos de vida, e vários orgãos culturais no Brasil comemoram essa data relembrando sua atuação como mulher guerreira que foi. Pagu foi uma das principais figuras do modernismo brasileiro, e além disso foi política militante, dissidente política, jornalista, romancista, desenhista e poetisa, incentivadora da Cultura, mulher precursora.
Já que o a palavra do momento e sustentabilidade, o cáfé também aderiu a causa com o Programa Cafés Sustentáveis do Brasil - PCS.
